sexta-feira, 29 de abril de 2011

Jogador Profissional

Não quero jogador que seja torcedor do Gremio! Quero ele motivado como FUNCIONARIO, se sentindo bem e feliz no seu EMPREGO!

Um dos problemas do Carlos Alberto foi esse "exagero de identificação", de ser gremista, exagerou, perdeu o limite e esqueceu o profissionalismo. Virou o fio ...

Quero jogadores profissionais e bons !!!! Não importa para quem torçam !!!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Grupo perdido

A dispensa de Carlos Alberto é mais um dado para fortalecer minha teoria. O comando do grupo foi perdido. Vestiario a deriva.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A perda do grupo e a Eliminação

No momento o que mais me preocupa, já que as preocupaões com o tricolor são muitas é a possivel "perda do grupo" pelo Renato.

Sinais?
Nesta semana o Mario foi multado em treino
A expulsão e multa em Borges
O tom das respostas de Douglas e Rafael Marques ao Renato no decorrer das partidas.

Sinais de desgaste do comando, os primeiros efeitos derotas, eliminações, etc. O resultado final? A volta de Renato ao seu querido Rio de Janeiro ....

Enquanto isso "representantes da torcida debatem por email de quanto deve ser o SALARIO do torcedor profissional da torcida organizada. Desculpe, faltei com a verdade a palavra correta é "ajuda de custo" (?).

terça-feira, 12 de abril de 2011

Wellington de Oliveira

Deixei passar alguns dias. Ouvi bastante, ouvi gente “entendida”, ouvi “especialistas”, ouvi bobagens, ouvi argumentos como os meus. Conclusão? Quem as tem? Como saber o que todos precisam saber ? Como responder a pergunta que nasce na nossa primeira infancia: PORQUÊ? A resposta? A verdadeira resposta possivelmente somente Wellington poderia tentar nos dar. Tenho a impresão que nem ele poderia nos satisfazer pois certamente a simplicidade e fragilidades das suas “razões” seriam insufucientes às nossas necessidades. O que sabemos nos explica como, onde, quando mas deixa uma lacuna que poderá ser preenchida por algum “especialista” que nos convençerá de forma razoavel e sobre tudo SATISFATORIA, nos dando as respostas que queremos ouvir. Mas a totalidade da verdade, foi embora dentro daquela insana cabeça. O que vou escrever asseguir vai ser dificil de ser ingerido e digerido, mas aqui escrevo o que EU penso. Desde o dia 07/04 tenho pensado muito em Wellington, nas coisas que ele pode ter sofrido, em como foi sua vida, na falta de assitencia e atenção á uma mente tão perturbada. Tenho pensado muito em sua alma, e não consigo deixar de rezar e pedir por ele. Ele foi covarde, cruel, desumano, suicida. Sim! Imagino a dor dos Pais que perderam seus filhos por uma banalidade, sim imagino o trauma irreparavel das crianças que viram seus colegas serem alvejados como criaturas indefesas. Mas não consigo deixar de pensar e de pedir pela pobre alma de Wellington, me desculpem ! Segundo Emile Durkheim, autor de “O Suicídio” (1897) e também considerado um dos pais da sociologia moderna, tanto o pobre quanto o rico quando se matam, ambos estão num estado de isolamento profundo, querendo demonstrar que o suicídio é resultante de um estímulo vindo de sociedades desarmônicas, bem como de um ambiente familiar predominantemente conflituoso. Conseqüentemente, o interesse do estudo acerca do suicídio não deve ser pautado somente pelo suicídio em si, mas pelo “fato do suicida’, passando a ser considerado como um fenômeno social e não mais como um problema meramente individual. O homem é um ser social por natureza. Enquanto ser vivo, ele se integra ao mundo e constitui-se como parte integrante desse meio, estabelecendo vínculos afetivos que o fazem protagonista e interativo com tal realidade. Assim, a existência do homem transcorre mediada pela sua vida em sociedade, que funciona, portanto, como elemento mediador destas relações através das quais cada indivíduo procura uma vivência de unidade com o mundo e, sobretudo, uma vivência valorativa. Embora exista um nível de decisão pessoal de cada indivíduo, é o meio social quem inicialmente propõe respostas afirmativas ou negativas acerca da vida, ou seja, a resposta de que a vida vale a pena ser vivida ou não. Assim, sendo um ser de relação e interação, o ato suicida é, na maioria das vezes, perpetuado num estado em que o indivíduo se encontra num profundo estado de isolamento. E aqui não se trata do estar só. A atual posição da Igreja parte do pressuposto de que distúrbios psíquicos graves, angústia, medo de grave provação, do sofrimento ou da tortura, podem diminuir a responsabilidade do suicídio. Devido à dificuldade em inferir um juízo moral sobre a atitude de alguém sem que se conheçam as reais motivações que a levaram a efetuá-lo, a atitude da Igreja apresenta-se mais sensível aos limites e imperfeições humanas. Desse modo, como não é possível saber quais as reais intenções e sentimentos de um suicida, assim se expressa o parágrafo 2283 do Catecismo: “Não se deve desesperar da salvação das pessoas que se mataram. Deus pode, por caminhos que só ele conhece dar-lhes ocasião de um arrependimento salutar. A igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida”. Portanto, no que tange às pessoas que cometeram suicídio, a Igreja tem demonstrado um avanço, utilizando-se de subsídios oferecidos pelas ciências humanas que ajudam na compreensão integral do ser humano, parecendo estar mais inclinada a reconhecer os limites de suas próprias idéias, pronunciamentos e julgamentos. Mas em que ponto de sua conturbada existencia Wellington deixou de ter possibilidades de escolhas? Quando perdeu sua liberdade ? Sua razão? Naquele ponto morreu, naquele ponto deixou de ser humano! Naquele ponto deixou de ser livre para fazer escolhas! Nos aproximamos da Semana Santa, nos aproximamos da Sexta Feira Santa, nos traz dor olhar aquele homem surrado, pregado aquela cruz por “meus” pecados. Me traz conforto saber que ali ele me deu a possibilidade do Céu, pagando com seu sangue pelos meus pecados. Jesus com seu Amor (com maiscula) pagou por tudo que fiz para que eu pudesse ter direito ao Céu. “Qual soberba” me faz pensar que o sangue do Senhor pague a minha alma, mas não pague a de Wellington? Sou tão melhor, que o sangue de Cristo pagou os meus pecados mas não os de Wellington! Ou será que duvido do valor do sacrificio de Jesus e imagino que pecados tão grandes, como os de Wellington, não poderiam ser pagos nem mesmo por Ele? Volto a afirmar: Sim! Calculo a dor dos Pais que perderam seus filhos por uma banalidade, sim imagino o trauma irreparavel das crianças que viram seus colegas serem alvejados como criaturas indefesas. Mas não consigo deixar de pensar e de pedir pela pobre alma de Wellington, me desculpem !