terça-feira, 28 de outubro de 2008

Eleições.

Aceito o resultado das eleições em Porto Alegre com muita naturalidade e respeito ao regime democrático. Mesmo achando que este não é o melhor regime.

Adoro participar do processo eleitoral. Quem vive perto de mim sabe o quanto gosto de votar. Acompanhar tendências, resultados, analises, etc. Este é mais um motivo para aceitar o resultado, que sem duvida foi a expressão da vontade da maioria.

Mas não consigo entender a vontade da maioria! Pessoas que passaram os últimos anos reclamando das demoradas obras da Baltazar, da entrega das esquinas ao trafico do “Crack” e da prostituição. Do privilegio que zonas nobres como a praça da Encol, Parcão e outros tem quanto a policiamento e manutenção em detrimento de outras como parque Chico Mendes, etc. Que estão entregues ao trafico, ao crime e ao mato.

Pois esta maioria (que reclamava) movidas sei lá porque motivo, talvez paixão, ou raiva, ódio ... vai lá e reconduz as pessoas responsáveis por isso de novo no controle das coisas(??).

A minoria, que detêm o poder de formar a opinião, e o por coincidência o poder econômico e político, conseguiu criar esta paixão, ou por outro lado este odio. Mais do que criar, ele foi enraizado de uma forma que faz com que ele fique acima da razão e dos fatos.
Eu não consigo entender, o aburguesamento do pensamento político. Ou por outro lado não entendo este aburguesamento implantando nas classes menos privilegiadas.

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