sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ERRAR É HUMANO, ATÉ NA NOVELA

O drama vivido pelo personagem do ator Marcelo Antony e revelado nesta semana na novela do horário nobre da tevê Brasileira me provocou algumas reflexões e a confirmação de algumas convicções.

Não acompanho a novela, mais do que isso, vi um ou dois capítulos inteiros e algumas cenas furtivas.
Ao que sei a revelação do “tal segredo” causou alguma frustração aos seguidores do folhetim que esperavam algo mais escabroso ou mais ligado à trama que se desenvolve.


A mim chamou atenção à questão ligada à culpa e a forma madura e séria como ela foi tratada pelo autor. O personagem martirizava-se, condenava-se, como muitos de nós fazemos com seus erros, com seus monstros, com seus fantasmas. Julgava ser indigno, não merecedor e por isso não tinha uma vida feliz, vivia amargurado.

Vejam que a partir do momento que o médico retirou o peso das costas dele, após ouvir sua revelação, explicando que ele não é tão anormal assim. Que em maior ou menor grau “os erros” que ele comete são comuns a muitas pessoas (alias como TODO e qualquer erro) ele ficou mais leve.

Conseguindo perceber que estava errado, mas que errar é humano, pois todos, absolutamente TODOS erram retornou seu sorriso, sua alegria e com isso força para reagir e lutar contra seus vícios e erros.

A nós cabe a mesma mensagem. Vejo muitas pessoas que se torturam (mais ou menos) por erros (maiores ou menores) e que precisam se reconhecer humanos. E saber que errar é humano, e que por ser gente erraram..

Não há culpa pelo erro, há culpa no erro! Passado o fato, correção, luta vida nova!

Admitir os erros, quebrando seu orgulho nos torna mais leves. Dá capacidade de melhorar, de evoluir e nos deixa em paz com a gente mesmo, única condição para ter paz com os outros

Outra coisa que ajuda bastante, na prevenção dos erros é a humildade, saber e reconhecer que todos nós somos capazes de cometer TODO E QUALQUER tipo de erro, dependendo de oportunidade e inclinação, mas ninguém esta imune à queda e ao erro, alias isso é absolutamente inerente ao fato de sermos humanos.

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