Praias vazias, casas esventradas, hotéis desertos, lojas fechadas, pessoas apáticas. Podia ser um cenário de pós-guerra, mas no caso é um cenário pós-tsunami.
A fantasmagórica vila de Takua Pa e os habitantes que lá permaneceram depois do tsunami, pareciam viver em animação suspensa, à espera de uma renovação que não chegava, de uma nova vida que não se manifestava.
A reconstrução "Pode chegar à hora que lhe apetecer", dizia o mestre-de-obras de um hotel. A desolação anímica, interior, das populações que sobreviveram ou escolheram não rumar a Banguecoque, ou outras grandes cidades tailandesas, e ficaram a ruminar o seu desespero abúlico.
Ninguém naquela terra parecia ser capaz de acreditar que algo de bom voltaria a suceder, que os turistas, o dinheiro, a animação, poderiam regressar. Os mortos e a destruição calaram muito fundo. A região, era a terra de ninguém da esperança. Dificilmente alguma coisa voltaria ali a ser bonita. O paraíso havia se tarnsformado no limbo.
Esse é o sentimento da massa tricolor no dia de hoje.
Tomara que possamos ter a força que houve em Takua Pa e voltar a ter motivos para achar “tudo lindo”...
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
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