Usui estudou Kiko (a versão japonesa do Chi Kung - uma arte oriunda da China para melhorar a saúde através de meditação, exercícios de respiração e exercício em movimento) quando era jovem, num templo de Budismo Tendai, no monte Kurama.
Nas práticas do Kiko usa-se a própria energia vital para a cura de outras pessoas, ficando o doador dessa energia, desvitalizado. Algo que não terá agradado a Mikao Usui e que lhe terá feito nascer a semente daquilo que hoje conhecemos como Reiki.
Em Março de 1922, Mikao Usui teve a sua experiência de Satori (Iluminação) onde descobriu de que forma utilizar energia para a cura sem ficar desvitalizado. Usui aplicou então a energia em si próprio e depois na sua família tendo aberto em Abril de 1922 a escola que ainda hoje existe, Usui Reiki Ryoho Gakkai em Tokyo.
Mikao Usui disse :
O oposto de amor não é ódio, assim como o contrário de fé não é dúvida, como muita gente imagina. O oposto de amor e de fé é a mesma e única coisa: O MEDO!
Onde o medo se instala, não há mais nenhuma chance, nem para a fé, nem para o amor. É o medo de ser rejeitado que não me permite ter amor por mim mesmo. É o medo de ser eu mesmo me leva a renegar, a reprimir e até a destruir o que eu sou e a recompensa do medo é perder completamente a minha identidade verdadeira, tornando-me um grosseiro arremedo do que os outros querem que eu seja.
É o medo de errar, de fracassar, de perder que me leva a duvidar até mesmo das chances reais que eu tenho de acertar, de conseguir, de ganhar.
Onde há fé, há esperança, essa doce sensação de que o amanhã será melhor do que o hoje, e os esforços do presente resultarão no futuro sonhado. Onde há medo, há desespero, essa terrível condenação que me obriga a ser prisioneiro de um presente "sem saída e sem solução" e a viver por viver, aguardando, apenas, passivamente, o inevitável cumprimento da sentença de morte.
Talvez esse medo terrível é que esteja tomando conta dos tricolores, um terrível medo de perder algo que nem se quer haviam conquistado, e que é muito mais do que poderiam sonhar, quando na verdade deveriam comemorar a quase certa classificação para a libertadores 2009. Pode levarnos, por estar tomados por este (auto)desamor e falta de fé, a perder até mesmo isso. É contra isso que os dirigentes tem que blindar o vestiario evitando que este sentimento chegue aos jogadores.
Mas o texto acima vale também para conquistas pessoais ... entende?
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