terça-feira, 16 de setembro de 2008

Usui e o medo de perder !

Mikao Usui era, entre outras coisas, um monge budista. Nasceu no Japão em 15 de Agosto de 1865 numa pequena vila designada Taniai.


Usui estudou Kiko (a versão japonesa do Chi Kung - uma arte oriunda da China para melhorar a saúde através de meditação, exercícios de respiração e exercício em movimento) quando era jovem, num templo de Budismo Tendai, no monte Kurama.
Nas práticas do Kiko usa-se a própria energia vital para a cura de outras pessoas, ficando o doador dessa energia, desvitalizado. Algo que não terá agradado a Mikao Usui e que lhe terá feito nascer a semente daquilo que hoje conhecemos como Reiki.
Em Março de 1922, Mikao Usui teve a sua experiência de Satori (Iluminação) onde descobriu de que forma utilizar energia para a cura sem ficar desvitalizado. Usui aplicou então a energia em si próprio e depois na sua família tendo aberto em Abril de 1922 a escola que ainda hoje existe, Usui Reiki Ryoho Gakkai em Tokyo.

Mikao Usui disse :
O oposto de amor não é ódio, assim como o contrário de fé não é dúvida, como muita gente imagina. O oposto de amor e de fé é a mesma e única coisa: O MEDO!

Onde o medo se instala, não há mais nenhuma chance, nem para a fé, nem para o amor. É o medo de ser rejeitado que não me permite ter amor por mim mesmo. É o medo de ser eu mesmo me leva a renegar, a reprimir e até a destruir o que eu sou e a recompensa do medo é perder completamente a minha identidade verdadeira, tornando-me um grosseiro arremedo do que os outros querem que eu seja.
É o medo de errar, de fracassar, de perder que me leva a duvidar até mesmo das chances reais que eu tenho de acertar, de conseguir, de ganhar.

Onde há fé, há esperança, essa doce sensação de que o amanhã será melhor do que o hoje, e os esforços do presente resultarão no futuro sonhado. Onde há medo, há desespero, essa terrível condenação que me obriga a ser prisioneiro de um presente "sem saída e sem solução" e a viver por viver, aguardando, apenas, passivamente, o inevitável cumprimento da sentença de morte.

Talvez esse medo terrível é que esteja tomando conta dos tricolores, um terrível medo de perder algo que nem se quer haviam conquistado, e que é muito mais do que poderiam sonhar, quando na verdade deveriam comemorar a quase certa classificação para a libertadores 2009. Pode levarnos, por estar tomados por este (auto)desamor e falta de fé, a perder até mesmo isso. É contra isso que os dirigentes tem que blindar o vestiario evitando que este sentimento chegue aos jogadores.

Mas o texto acima vale também para conquistas pessoais ... entende?

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